sábado, 3 de mayo de 2008

RE: A ADAGA, No. 12, Ano 2, 2a fase, Maio de 2008, ISSN 1983-0033

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Date: Sat, 3 May 2008 02:19:23 -0300
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Subject: A ADAGA, No. 12, Ano 2, 2a fase, Maio de 2008, ISSN 1983-0033

Estratégia e Análise

Este é o Boletim de Análise de Conjuntura do Cientista Político Bruno Lima Rocha
Estratégia e Análise - Boletim Mensal



A ADAGA  -  boletim eletrônico do portal Estratégia & Análise

 

3 de Maio de 2008, Número 12 (numeração corrigida após a indexação), 2ª Fase, Ano 2

ISSN 1983 - 0033

 

        

 

 

Trago uma grande notícia para este portal, seu editor e leitores. A Adaga, na sua segunda fase, conseguiu a tão desejada indexação, fornecida pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, IBICT, especificamente por seu Centro Brasileiro do ISSN-CBISSN. Isto tem um nome e conceito, reconhecimento, tanto para o conteúdo como para a aceitação de formato, linguagem e as novas mídias que dão suporte para este conjunto de idéias.

 

 

A outra novidade é a revista radiofônica "encartada" no boletim eletrônico. Novas mídias, linguagens consagradas e a palavra que não se rende jamais. Encontrando os tempos, o mural de David Alfaro Siqueiros nos ajuda a rever a nós mesmos.

 

 

Boa leitura e audição, Bruno Lima Rocha, politólogo com ofício de periodista

 

 

A Adaga radiofônica – o podcast latino-americano

 

Apresentando uma coletânea das mais recentes Notas de áudio produzidas para Estratégia & Análise, de autoria de Bruno Lima Rocha e a excelente edição de Daniela Soares. Agradecemos ao Programa Entrevista Coletiva-Rádio da Universidade (UFRGS), do 7º período da jornalismo da Fabico, por disponibilizarem o conteúdo original da entrevista realizada no final de março deste ano. Todas as Notas podem ser ouvidas na Coluna do Rádio de Estratégia & Análise.  

 

 

A Saída de Fidel do Governo Cubano

Em 19 de fevereiro de 2008, cinco dias antes do seu mandato terminar, Fidel Castro Ruz anunciou no jornal do partido comunista Granma que não se candidataria outra vez mais ao cargo de presidente de Cuba.

 

  

Quem é mais legítimo? As FARC ou o governo Uribe?

As FARC são consideradas pelos EUA e pela União Européia uma organização terrorista. E o governo do narco-advogado Uribe e sua equipe de paramilitares? Quem é legítimo? Os narcopolíticos ou a insurgência?

 

 

Qual a saída para a Colômbia?

Com o atual governo só haverá mais expropriação e concentração de terra nas mãos de poucos. Quais saídas existem dentro do Big Stick do Plano Colômbia?

 

 

A máquina militar colombiana

Com o apoio poderoso de Washington Uribe tem construído uma máquina assassina de mais de 400 mil homens em armas a tempo completo, incluindo 200 mil militares, 30 mil polícias, vários milhares de assassinos de esquadrões da morte e mais de um milhão de colombianos fanáticos das classes média e alta favoráveis à 'destruição' das FARC e do ELN.

 

 

A importância na mudança da estratégia da economia colombiana.

A Proposta de Estado na Colômbia está vinculada à ajuda externa, ao Narcotráfico e à Monocultura, dentro desta lógica não há saída para a Colômbia.

 

 

A economia Colombiana

A economia na Colômbia é baseada na Palma Africana, na ajuda exterior, na exportação primária e no Narcotráfico.

 

 

A política estadunidense na América Latina

A consolidação do domínio econômico e militar da América Latina tem sido uma das prioridades do governo dos Estados Unidos. A militarização no Continente tem como objetivo assegurar o controle de recursos naturais e manter a dependência econômica dos países latino-americanos.

 

 

A Eleição nos Estados Unidos

Nos EUA, o presidente não é eleito pelo voto direto, mas por uma instituição chamada colégio eleitoral. De acordo com a Constituição Americana, a escolha do presidente e seu vice dependem de delegados estaduais e super delegados. É um exemplo de eleição indireta.  

 

 

A força das FARC

Sucessivos governos na Colômbia reconheceram de fato a situação de guerra civil, por várias vezes realizaram conversas com os insurgentes, assinaram acordos entre as partes, estabeleceram zonas desmilitarizadas chegando o e o próprio Presidente da República a participar em discussões com Manuel Marulanda Vélez, Comandante-chefe das FARC-EP.

 

 

O Efeito da Eleição Estadunidense no Brasil.

O que interessaria ao país não é abordado pelos opinólogos de plantão. Se Obama sair, será que a Halliburton deixará as instalações da Petrobrás?  

 

 

Alianças Externas no Recente Conflito na América Latina

Chávez diz que presidente da Colômbia é peão de Bush. Hugo Rafael Chávez Frias fala muita coisa impensada, mas nesta afirmação acertou no alvo, tal como seus tempos de pára-quedista.

 

 

O Processo de Consolidação das FARC.

A economia de guerra e a estupidez da oligarquia colombiana levaram a um fortalecimento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia–Exército do Povo, conhecidas como FARC-EP.

 

 

O Que é a Palma Africana?

Planta oleaginosa que pode produzir biocombustivel e disputa hectare por hectare com a folha de coca.

 

 

O Verdadeiro Papel da Organização dos Estados Americanos (OEA).

A Organização dos Estados Americanos (OEA) é uma organização internacional criada em 1948, com sede em Washington (Estados Unidos), cujos membros são as 35 nações independentes das Américas. Só esqueceram de dizer que ela e seus tratados são pura falácia.

 

 

A Crise Diplomática Entre Equador e Colômbia

O cenário foi na fronteira entre Equador e a Colômbia, o enredo? A crise e a troca de acusações!

 

 

A Ação da Stora Enso no RS

A Fazenda Tarumã foi adquirida por uma empresa "laranja" de propriedade da Stora Enso. Pela lei brasileira, empresas estrangeiras não podem comprar áreas na faixa de fronteira. A empresa finlandesa também é uma das financiadoras da campanha da então candidata Yeda Crusius ao Governo do Estado. Já a Aracruz contribuiu fartamente com Olívio. Coincidência?

 

 

Introducción en castellano:

 

En esta edición que sale poco después del 1º de Mayo sacamos un conjunto de Notas – en formato radiofónico – que traen impresiones y análisis a respecto de algunos de los temas centrales para nuestros pueblos. También aprovechamos el número 12 (numeración corregida por la indexación oficial de Brasil) de La Daga para avisar aquellos y aquellas que leen este esfuerzo analítico que si trata de publicación indexada, reconocida por el órgano oficial del Estado brasileño.

 

Vamos jineteando en el medio del campo mientras pasa de la segunda para la tercera ola del huracán neoliberal, esta es por lo menos una buena novedad. Gran parte del trabajo es conformar una opinión sólida, un referente político, balizado académicamente, capaz de difundirse desde lo social hacia lo erudito y en la interna de los centros de estudios. Un gran pedazo de esta torta de reproducción de conocimientos es pura basura inorgánica – por lo tanto infértil – repitiendo la pavada que el imperialismo epistemológico y administrativo se nos impone a cada día, más allá en Brasil, una vez que los scholars tupiniquins son ASIMILADOS a la función subalterna del Imperio, muy parecidos a los antiguos colaboradores del régimen colonialista portugués en África.

 

¡Güeno, vamo p'al monte a pelear por las ideas que valen porque ya se nos caen los gringos otra vez caray!


 

 


Paraguay, Brasil, el agua y la electricidad generada

 

En los tiempos de Stroessner y el gobierno João Goulart (Jango), empezaron las conversaciones entre los dos gobiernos. Paraguay entró con el agua y Brasil con los préstamos. Eso fue ya en el gobierno del general Médici, la parte más dura de la dictadura militar brasileña. Los milicos verdes del Gigante, alejaron la Argentina de Lanusse de la empresa y aprobaron la idea de la binacional. Estas palabras y memorias no son mías, pero del muy capaz y correcto Flavio Tavares, veterano periodista que peleó en los tiempos duros de la Cóndor. 

 

Bueno, hay una base de argumentos desde opinólogos y especialistas de Brasil diciendo que el acuerdo binacional es algo "técnico" y no político. Es la misma pavada de siempre, una posición de defensa del no compromiso del mayor país de Latinoamérica para el Continente que debería integra y hacer avanzar en derechos y desarrollo.

 

Con la victoria de Lugo es inevitable adentrar en el tema del desarrollo económico paraguayo a partir de ingresos rápidos surgidos de la venta de la energía. No hay salida para el país guarani afuera de la toma de sus propios recursos en manos. Imposible es seguir como está, como bastión de los yankees y conviviendo cínicamente con el contrabando y la criminalidad estatal y política anclada en los milicos en el derrotado partido colorado.

 

¡Brasil y Argentina tienen una deuda con Paraguay y estos dos estados tendrán de pagarla con los intereses al día!

 

 

 


Um pouco de TEORIA para superar a falácia entreguista e a fantasia – Teoria Democrática avançada na América Latina

 

 

Falando em democracia, teoria política, teoria democrática na América Latina e temas afins, por incrível que pareça temos uma boa notícia. O professor de ciência política da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Gabriel Eduardo Vitullo (http://lattes.cnpq.br/0274943582470997), lançou como livro sua tese de doutorado. Gabriel que é natural da Argentina (Bs As, capital federal), fez o mestrado e o doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da UFRGS (PPGPol-UFRGS). Esgrimando contra neoliberais, neoinstitucionalistas, quebrados e arrivistas, o ex-assistente de Atilio Borón na UBA nos brinda com uma obra brilhante e da maior importância.

 

"Teorias da democratização e democracia na Argentina contemporânea" Editora Sulina/UFRN, Porto Alegre, 2007 (278 págs.), é um libelo do melhor da ciência política produzida em nossa América Latina. Na Introdução, no Capítulo 1 (Uma releitura das análises clássicas da transição e da consolidação) e no Capítulo 2 (Percepções cidadãs sobre a democracia representativa e suas instituições), Vitullo critica a transitologia, a democracia minimalista, o liberalismo e oferece ferramentas teórico-analíticas de sobra para todos pelearem por uma concepção de democracia onde o povo seja protagonista através de instituições participativas. Já nos Capítulos 3 e 4, Gabriel traça um panorama do momento político argentino antes, durante e logo após Dezembro de 2001 e a derrocada do governo De la Rua.

 

Só para situar o leitor de A Adaga, apresento um parágrafo da Introdução, páginas 11 e 12:

 

"A revisão crítica das reflexões acadêmicas sobre as transições e consolidações que democráticas e do conceito de democracia que ainda hoje prevalece na ciência política do continente nos levará, insistimos, a destacar a necessidade de prestar maior atenção aos elementos econômicos, sociais e políticos que fazem parte do ambiente em que nasce e se desenvolve um determinado regime; nos levará, também, a rejeitar a idéia de que a democracia pode ser concebida como uma simples questão de procedimentos e seleção de lideranças, e nos permitirá explorar quais novas noções deveriam ser incorporadas numa abordagem mais completa e adequada dos processos de redemocratização. Em tal exploração, daremos um espaço destacado à análise e à discussão de questões vinculadas com a legitimidade e a adesão popular que suscita o regime democrático, com a densidade social de suas instituições, com as tendências a ressignificar a instância eleitoral por parte de amplos setores da cidadania e com o exame do papel que desempenham os novos movimentos sociais nos processos de reapropriação crítica do ideário democrático."

 

Boa leitura, porque este país precisa de Teoria Democrática Substantiva e Latino-Americana.

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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